Durante a Primavera é comum ver pelas ruas flores caídas pelo chão, principalmente, em praças e parques, onde a circulação é grande. O excesso de pólen nestes ambientes e o contato direto com essas substâncias, podem causar alergias sazonais ou primaveris e, logo os sintomas como espirros, coceiras, lacrimejo e olhos vermelhos e por vezes tosse e falta de ar, começam a aparecer. O fenômeno é favorável nesta época do ano, pois, as árvores estão florescendo e ocorre a polinização das plantas, com isso, os grãos espalham-se pelo ar causando incômodo quando aspirados pelas vias nasais.
Segundo especialistas, o pólen pode gerar crises de asma e rinite alérgica, espirros em sucessão, coriza e congestão nasal, inclusive conjuntivite alérgica, pelo contato do pólen com os olhos, que provoca coceira e vermelhidão. Para reduzir o contato com o pólen, as atividades ao ar livre devem ser realizadas logo pela manhã, bem como, abrir as janelas de casa para arejar, pois nas primeiras horas do dia a quantidade de pólen na atmosfera é menor. É recomendado, também, uma boa limpeza da casa, em especial do quarto, onde passamos a maior parte do tempo.
Aconselha-se que, em casos de sintomas que alteram a qualidade do sono ou as atividades normais, procure-se a ajuda de um médico especializado. O diagnóstico da alergia é feito por um alergista, que vai investigar o histórico do paciente, verificando sintomas e os associando à exposição a algum agente causador. Entretanto, é preciso a realização de exames complementares para chegar à causa do problema. O método mais usado para diagnosticar as alergias é o teste cutâneo, no qual os extratos dos alérgenos suspeitos são colocados na pele do paciente para que o médico observe a reação desenvolvida no local. O segundo método são os exames de análises clínicas realizados com amostras de sangue do paciente. Eles vão procurar a presença do anticorpo da alergia (IgE) específico para determinada substância e assim oferecer o diagnóstico preciso.
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