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Crônica - Castelo

Foto do escritor: Ascom/CogepeAscom/Cogepe

- Oi Edu, você trabalha na Fiocruz, né?

- Sim, trabalho.

- Poxa, deve ser muito legal trabalhar em um castelo.

- Eu não trabalho no castelo.

- Mas você disse que trabalha na Fiocruz.

- Sim, trabalho.

- Então, você trabalha em um castelo.

- Não, eu trabalho atrás do castelo.

- Ahhhhh! Você não trabalha na Fiocruz.

- Eu trabalho sim, mas a Fiocruz não é só o castelo.

- Ãh, não entendi. Tá, diz uma coisa. É importante.

- Digo.

- Eu apostei com um amigo sobre onde estão fazendo a vacina.

- Como assim?

- Eu disse que a vacina está sendo produzida na torre da direita do castelo, ele disse que está sendo na torre da esquerda, que na direita são os testes. Em qual torre estão fazendo a vacina? Tá valendo uma caixa de cerveja.

- Você não vai precisar pagar a aposta.

- Ahhhh, eu sabia que era na direita. Se fosse a chinesa seria na esquerda.

- Errado.

- Como assim?

- A vacina não está sendo produzida nas torres do castelo.

- Não?

- Não. Nós temos fábricas, plataformas, locais apropriados para isso. Imagina produzir milhões de doses em uma torre.

- Ah. É que... ãh, como a vacina é inglesa, eu pensei que estava sendo feita no castelo, sabe como é a rainha, o príncipe, combina com castelo.

- Olha, vou explicar, no castelo funciona uma parte administrativa, lá estão a presidência, as vice-presidências, tem também um museu e uma biblioteca.

- Poxa, que sem graça!

- A Fiocruz é muito mais do que o castelo. Temos unidades por todo o país.

- Então quer dizer que tem outros castelos espalhados pelo Brasil. Por: Eduardo Müller (Ascom/Cogepe)

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